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Primeira hipótese de um quadro de referência co-construído
para uma evolução da sociedade no sentido da corresponsabilidade pelo bem-estar de todos e do planeta

Esta primeira hipótese resulta de uma síntese de várias abordagens, incluindo o SPIRAL e a Equação de Gaia. Eis as premissas mínimas sobre as quais outras abordagens e actores podem ser enxertados para completar o que é proposto.

Apresentação da hipótese

Garantir que a sociedade evolua no sentido de uma maior capacidade de assegurar o bem-estar de todos sem exclusão, salvaguardando e melhorando as condições de vida na Terra, implica desenvolver formas de corresponsabilidade entre todos (cidadãos, actores institucionais, etc.). Isto pressupõe

1- A criação de estruturas de diálogo, de reflexão colectiva sobre estas questões e de co-decisão, a todos os níveis, desde a vizinhança imediata até ao nível mundial.

A hipótese proposta baseia-se, portanto, na constituição formal de:

  • associações de vizinhança ao nível de um lugarejo, de uma aldeia, de um bairro ou mesmo de um edifício
  • plataformas de concertação territorial a diferentes escalas, entre os representantes dos actores da escala inferior e os actores da escala em causa. São elas
    • ao nível do município ou da comunidade de municípios, entre os representantes das associações de moradores e as instituições públicas (municípios, escolas) e privadas a este nível
    • a nível micro-regional, entre representantes das plataformas municipais e das instituições públicas e privadas que operam a este nível.
    • etc.
  • A título indicativo, calcula-se que, com uma média de 17 representantes das plataformas de nível inferior (número máximo necessário para uma verdadeira consulta), o nível global pode ser atingido em 7 níveis intermédios: 1) as associações de moradores; 2) as plataformas municipais ou intermunicipais; 3) as plataformas a nível macro-regional; 4) as plataformas regionais (ou nacionais para os pequenos países); 5) as plataformas nacionais ou sub-continentais; 6) as plataformas continentais; e finalmente 7) a plataforma de consulta global.

Já existem várias iniciativas sobre as quais nos podemos basear.

2 - Desenvolver metodologias de consulta e de co-decisão transparentes e funcionais.

Os métodos atualmente propostos integram os do SPIRAL e da equação de Gaia, e dizem respeito principalmente ao nível local de vizinhança. Estão integrados na abordagem VIVE (Voisins interconnectés pour Vivre Ensemble).

3- Que o sistema educativo seja diretamente implicado neste processo

Não será possível impulsionar estes processos sem o apoio contínuo de pessoas e instituições dedicadas. O envolvimento da escola é uma oportunidade neste domínio, com uma vantagem quádrupla:

  • confiar nos adolescentes e nos jovens como representantes das gerações futuras
  • Dar sentido à sua vida num mundo à deriva
  • Integrar o ensino teórico e as aplicações práticas no seu próprio ambiente de vida, com efeitos positivos em termos de aprendizagem e de preparação para a vida;
  • desenvolver os laços intergeracionais e, de um modo mais geral, a coesão social a todos os níveis.
  • Retirar a escola do seu papel pedagógico clássico e egocêntrico e atribuir-lhe uma função educativa mais global e ligada à sociedade. Isto pode ser feito com as escolas primárias a nível das associações de bairro, com as escolas secundárias a nível intermunicipal e com as universidades a nível regional e não só.

Condições para a pôr em prática

Para pôr esta hipótese à prova, é necessário

  1. Dispor de um quadro teórico que evidencie os elementos conceptuais de base da abordagem, em termos de governança, democracia, conhecimento, educação, aprendizagem, etc. Clique aqui para ver um primeiro esboço?.
  2. Ter parceiros institucionais interessados na sua experimentação.
  • Organizar intercâmbios e aprendizagem em rede para tornar o processo cada vez mais eficaz e atrativo.

Convidamos todas as partes interessadas (instituições, cidadãos, etc.) a juntarem-se a este processo, a manifestarem o seu interesse e a apresentarem propostas de experiências concretas que permitam testar este quadro de referência, melhorá-lo, aperfeiçoá-lo, ou mesmo refazê-lo completamente se necessário, pondo-o à prova em diferentes contextos culturais, institucionais e socioeconómicos. A diversidade dos contextos será uma fonte essencial de ensinamentos para reforçar a eficácia e a credibilidade desse quadro e construir progressivamente um quadro de referência reconhecido como capaz de responder aos desafios que a humanidade deverá enfrentar e resolver na próxima década. A dimensão internacional deste processo é obviamente essencial para tirar partido desta diversidade.


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